segunda-feira, 5 de maio de 2025
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sábado, 3 de maio de 2025
Com chuvas 35% abaixo da média, Ceará tem pior abril em 8 anos; veja mapa e previsão para maio
Os dados são da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), sujeitos a atualizações, e mostram um cenário bem distinto do ano passado: em 2024, abril teve acumulado de 224,8 mm, um desvio positivo de 17,9% (dentro da média).
Já considerando o primeiro trimestre da quadra chuvosa de 2025, correspondente aos meses de fevereiro a abril, as precipitações ficaram dentro da normalidade, como já havia apontado o prognóstico emitido pelo órgão estadual no início do ano.
A média esperada para o período é de 518,5 mm de chuvas em todo o Ceará, e foram contabilizados 453,6 mm – 12,5% a menos. A quantidade, porém, não é considerada “abaixo da média”, e sim “em torno da média”, pela escala da Funceme.
Eduardo Sávio Martins, presidente do órgão, informou que 57% da área do Estado tiveram chuvas abaixo da média no trimestre fevereiro-abril. Nos outros 36,2% do território, choveu dentro da normalidade; e o restante teve precipitações acima da média histórica.
As áreas com desvios positivos ficam na faixa litorânea e em parte do Maciço de Baturité. Outra região que teve bons acumulados foi a de Orós, o que, como observa Eduardo, “explica os significativos aportes, resultado no vertimento do açude” – que sangrou após 14 anos.
Previsão de chuvas em maio no Ceará
De todos os meses da quadra chuvosa, maio, o último, é o mais “seco” historicamente: chove, em média, 90,7 mm nos 31 dias. No ano passado, o acumulado ficou 19,6% abaixo disso, já que o Estado somou 72,9 mm em precipitações, conforme dados da Funceme.
Para este ano, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) estima que algumas áreas do Nordeste, incluindo o Sul do Ceará, devem ter volumes de chuva abaixo da média histórica em maio. Na previsão, o órgão acrescenta a probabilidade de precipitações acima da média “principalmente na costa do Ceará até a Bahia”.
Já conforme a Funceme, há maior probabilidade (50%) de que o Estado registre chuvas dentro da média histórica entre abril e junho. Há também chance de 25% para a categoria abaixo da normal, e 25% para a categoria acima da normal.
Os modelos climatológicos apontam para uma “alta variabilidade temporal e espacial das chuvas entre os meses de abril e maio”, ou seja, “mesmo com a expectativa de chuvas dentro da média, os eventos pluviométricos podem ocorrer de forma irregular, tanto no tempo quanto na distribuição geográfica”, frisa o órgão.
Como ficam os açudes
Apesar da distribuição irregular das precipitações, com mais chuvas na porção norte e menos no centro-sul cearense, os açudes do Estado já tiveram um aporte de quase 5 bilhões de metros cúbicos em 2025, conforme dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
“Somando com o que já tínhamos armazenados, estamos com 10,2 bilhões de m³, 55% da capacidade total de armazenamento do Estado”, reforça o secretário executivo da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado (SRH), Ramon Rodrigues.
O gestor aponta que das 12 bacias hidrográficas (grupos de açudes), há “oito em situação muito confortável, acima de 70% do volume; uma confortável, com 50 a 70%; duas em alerta, entre 30 e 50%” da capacidade; e uma crítica, abaixo de 30%, que a dos Sertões de Crateús”.
Uma das bacias “em alerta” é do Médio Jaguaribe, onde fica o Castanhão, maior açude do Ceará.
Ramon frisa, porém, que ela é a bacia com maior volume absoluto de água. O Castanhão, localizado no município de Alto Santo, possui, em 2 de maio, 30% do volume preenchidos. “Estamos numa situação bem razoável nos principais reservatórios que dão sustentabilidade ao abastecimento das populações”, reforça.
O gestor destaca ainda a situação “muito confortável” da bacia Metropolitana, que possui 93% da capacidade cheios, “volume que nos garante abastecimento por dois anos ou mais sem precisar trazer água de outras regiões”.
“No entanto, na Região Metropolitana se concentra a maior parte da população do Estado, e devemos lembrar de que a gente vive numa região semiárida. Água é um bem escasso e precioso, então é preciso usar de forma racional, buscando sempre economizar”, recomenda Ramon.
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sexta-feira, 2 de maio de 2025
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quarta-feira, 30 de abril de 2025
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terça-feira, 29 de abril de 2025
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- Cor predominante: Vermelha
- Detalhes: Preto
- Logo: Jordan (linha Nike em parceria com Michael Jordan)
- Posição do escudo: Centro do peito
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- 14 de março de 2024 - INSS edita a instrução normativa 162 que condicionava os novos descontos de beneficiários à adoção de tecnologias de assinatura eletrônica avançada e biometria. Os parâmetros destas tecnologias para dificultar fraudes seriam definidos pelo Dataprev, estatal responsável por gerir a base de dados do INSS.
- 10 de abril de 2024 - INSS envia medida cautelar à Dataprev informando que não seriam permitidos novos descontos em folha que não respeitassem as novas regras a partir de maio daquele ano. Na prática, a medida representou um bloqueio dos descontos na folha dos beneficiários naquele momento.
- 11 de abril de 2024 - INSS divulga em seu site o bloqueio dos descontos até que as novas tecnologias do Dataprev para garantir a segurança do sistema fossem implementadas.
- 24 de maio de 2024 - Em paralelo aos bloqueios, diretoria de Benefícios do INSS inicia tratativas com o Dataprev para buscar uma "solução transitória" para os descontos voltarem a ser feitos em junho daquele ano com base em propostas apresentadas por duas entidades, sendo uma delas o Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados), que tem como vice-presidente um dos irmãos do presidente Lula, conhecido como Frei Chico.
- 29 de maio de 2024 - Dataprev responde o INSS e diz que as propostas das duas entidades não atendem aos requisitos da instrução normativa e que seria "prudente" aguardar até setembro de 2024, previsão para implementação da própria tecnologia do Dataprev.
- 30 de maio de 2024 - Diretoria de Benefícios pede ao então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que a regra "transitória" já comece a valer em junho daquele ano.
- 5 de junho de 2024 - Presidente do INSS autoriza que regra transitória comece a valer em junho daquele ano apenas para três entidades: Sindpani, Amar BR e Masterprev. A tecnologia prevê "assinatura eletrônica avançada e biometria facial com validação em bases biométricas públicas" que não havia sido chancelada pelo Dataprev.
- Junho de 2024 - PF e CGU descobrem que, além destas três entidades, em junho daquele ano foram autorizados os descontos em folha de outras 30 entidades às quais a investigação não teve acesso ao procedimento de autorização.
- 10 de junho de 2024 - INSS pede à Dataprev que analise uma documentação eletrônica sobre o portal de assinaturas eletrônicas da Masterprev.
- 13 de junho de 2024 - Dataprev informa ao INSS que a documentação encaminhada não é suficiente para atestar que o sistema de assinaturas da Masterprev atende aos parâmetros técnicos necessários.
- 19 de setembro de 2024 - CGU cobra providências sobre entidades que receberam recursos de descontos em folha e não prestaram informações adequadas para explicar os descontos ao órgão de controle. Além disso, a CGU reiterou outros seis pedidos de providências encaminhados entre maio e julho daquele ano e estavam sem resposta.
- 16 de outubro de 2024 - CGU solicita reunião com direção do INSS para checar se implementaram as recomendações feitas por eles. Reunião é marcada para o dia 11 de novembro.
- 14 de novembro de 2024 - Após constatar que medidas recomendadas para mitigar as fraudes não haviam sido atendidas, CGU emite nova nota técnica alertando que a regra transitória adotada pelo INSS para liberar os descontos trouxe "riscos significativos" de perpetuação das fraudes e de descontos indevidos.
Concurso do Corpo de Bombeiros do Ceará oferece 450 vagas com salário de R$ 5,8 mil
- Prova objetiva;
- Exame de saúde;
- Avaliação psicológica;
- Teste de capacidade física;
- Investigação social.