O líder do Governo na Assembleia Legislativa, José Sarto
(PSB), rebateu, nesta terça-feira, as críticas à atuação do governador
Cid Gomes na área da segurança pública. Em resposta ao pronunciamento da
deputada Eliane Novais (PSB), que criticou o ex-ministro Ciro Gomes por
estar atuando na área sem possuir nenhum cargo efetivo no Governo,
Sarto afirmou que o Governo do Estado possui completo senso de
hierarquia e que a administração estadual tem o controle total desta
área.
O deputado destacou o que ele chamou de “tensionamento deliberado”,
originado de pessoas ligadas à Polícia Militar, e comentou sobre um
vídeo, que passou a circular nas redes sociais, mostrando suposta
articulação feita pelo vereador Capitão Wagner Sousa (PR) para evitar
que fosse feito o policiamento no jogo entre Ceará e Fortaleza, no
último dia 12 de maio.
Segundo José Sarto, essa ação que colocou a
população em perigo teve o objetivo de pressionar uma interlocução com o
Governo do Estado. O deputado afirmou que o vereador colaborou para
essa articulação, oferecendo condução, camisas e alimentação para
manifestantes que tentaram impedir a saída da tropa que iria trabalhar
no jogo.
O deputado destacou ainda a última greve dos Policiais Militares, que
foi declarada ilegal pela justiça, e disse considerar um precedente
perigoso se o Congresso conceder a anistia para os PMs que participaram
da greve. Para ele, as reivindicações dos policiais devem ser ouvidas e
respeitadas, mas não se pode paralisar totalmente esse serviço.
Polêmica
As discussões surgiram a partir da denúncia de Ciro Gomes de que o
vereador Capitão Wagner seria o comandante de uma suposta milícia na
Polícia Militar do Estado, durante evento que empossou Moroni Torgan
como presidente do DEM no Ceará. O vereador Capitão Wagner (PR) disse
que acionará judicialmente o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) para que prove
as acusações.
POVO Online
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