A caatinga está desaparecendo e o desmatamento continua sendo o maior vilão. De acordo com o último monitoramento feito pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), 45,39% de caatinga brasileira foi devastada. Em apenas seis anos, de 2002 a 2008, foram mais de 16 mil quilômetros atingidos pela ação do homem.
O Ceará é o segundo estado que mais desmata. Dos mais de 147 mil quilômetros de caatinga, quase 59 mil quilômetros foram devastados. O primeiro lugar foi a Bahia, com 154 mil quilômetros desmatados.
Dos 20 municípios que mais desmataram entre 2002 e 2008, sete estão localizados no Ceará. Acopiara é o município brasileiro com maior índice. Dos 2.264 quilômetros quadrados de caatinga, 183 não existem mais. Tauá, também no Ceará, vem em segundo lugar, com 173 quilômetros quadrados de desmatamento. Em seguida, vem Bom Jesus da Lapa, na Bahia, com 158 quilômetros quadrados destruídos.
Segundo o secretário executivo da Associação Caatinga, Rodrigo Castro, o impacto do desmatamento no Estado pode ser ainda maior se avaliarmos em números relativos. ``O Ceará tem bem menos caatinga que a Bahia. Entretanto, nós desmatamos mais. Se verificarmos o percentual de área destruída, o Ceará teve um impacto muito maior de destruição que qualquer outro estado brasileiro``, pontua. Ele alerta também para o tipo de imagem que foi usada para ser realizado o levantamento. ``As imagens de satélite mostram apenas quais são as áreas que possuem cobertura vegetal ou não, sem atentar se estas coberturas foram recuperadas ou permanecem em estágio de recuperação``, diz.
A dependência da caatinga nos processos econômicos, de corte da madeira, produção de carvão ou queima da lenha, agrava a situação. A ausência de remanejo florestal, quando se corta, mas não faz o replantio, dificulta a regeneração do bioma. ``Se continuarmos desmatando e deixando para trás, vai chegar uma hora em que teremos desmatados toda a caatinga``, alerta.
O Ceará é o segundo estado que mais desmata. Dos mais de 147 mil quilômetros de caatinga, quase 59 mil quilômetros foram devastados. O primeiro lugar foi a Bahia, com 154 mil quilômetros desmatados.
Dos 20 municípios que mais desmataram entre 2002 e 2008, sete estão localizados no Ceará. Acopiara é o município brasileiro com maior índice. Dos 2.264 quilômetros quadrados de caatinga, 183 não existem mais. Tauá, também no Ceará, vem em segundo lugar, com 173 quilômetros quadrados de desmatamento. Em seguida, vem Bom Jesus da Lapa, na Bahia, com 158 quilômetros quadrados destruídos.
Segundo o secretário executivo da Associação Caatinga, Rodrigo Castro, o impacto do desmatamento no Estado pode ser ainda maior se avaliarmos em números relativos. ``O Ceará tem bem menos caatinga que a Bahia. Entretanto, nós desmatamos mais. Se verificarmos o percentual de área destruída, o Ceará teve um impacto muito maior de destruição que qualquer outro estado brasileiro``, pontua. Ele alerta também para o tipo de imagem que foi usada para ser realizado o levantamento. ``As imagens de satélite mostram apenas quais são as áreas que possuem cobertura vegetal ou não, sem atentar se estas coberturas foram recuperadas ou permanecem em estágio de recuperação``, diz.
A dependência da caatinga nos processos econômicos, de corte da madeira, produção de carvão ou queima da lenha, agrava a situação. A ausência de remanejo florestal, quando se corta, mas não faz o replantio, dificulta a regeneração do bioma. ``Se continuarmos desmatando e deixando para trás, vai chegar uma hora em que teremos desmatados toda a caatinga``, alerta.
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