
Segundo a promotora do trabalho, Janilda Guimarães de Lima Collo, o MPT é o representante da menina torturada na ação. De acordo com ela, a reclamação trabalhista apresenta quatro pedidos de indenização. "O primeiro é o da verba correspondente ao vínculo trabalhista, que pode chegar a R$ 15 mil . Apesar do trabalho exercido pela menina ser ilegal, ela tem direitos por isso", disse Janilda.
A promotora afirmou ainda que a ação também pede a indenização de R$ 500 mil por danos morais em razão do sofrimento psicológico e físico a que a menina foi submetida. "O terceiro pedido é de indenização de R$ 450 mil por danos estéticos permanentes provocados pela tortura."
Janilda disse que a reclamação trabalhista é concluída com um pedido de indenização por danos patrimoniais emergentes. "É quando a vítima tem de fazer tratamentos psicológicos. Neste caso, peço a indenização para o tratamento da menina até ela completar 18 anos. O valor será de R$ 200 por sessão semanal, o que totaliza cerca de R$ 60 mil, sem as correções monetárias do período."
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