sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Aliança entre PT e MDB ainda divide base aliada

Enquanto o governador Camilo Santana (PT) não confirma aliança oficial com o MDB no Ceará, especulações de todos os tipos são feitas por aliados e opositores. Apesar da aproximação administrativa e política entre o chefe do Poder Executivo do Estado e o presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (MDB), dirigentes partidários de siglas que dão sustentação ao Governo dizem ser difícil convencer a militância sobre uma eventual composição entre PT, PDT e a sigla emedebista.

Presidente do maior partido de sustentação da gestão Camilo Santana, o deputado federal André Figueiredo (PDT) defende que a composição local deve refletir o posicionamento da legenda em âmbito nacional. Segundo ele, os partidos que sempre fizeram parte do campo político dos aliados da sigla pedetista são bem-vindos em uma coligação. Outros, como o MDB, não.

André Figueiredo é categórico ao afirmar que o PDT faz oposição ao Governo de Michel Temer, principal líder nacional do MDB. "O PDT terá muitas dificuldades em fazer qualquer composição com o MDB e é pouco provável que essa composição se consolide. Teremos que ter cautela, e creio que nossos aliados históricos serão, de certa forma, priorizados".

O posicionamento do dirigente, porém, não é compartilhado pela maioria dos parlamentares pedetistas no Ceará. Alguns disseram ao Diário do Nordeste que respeitam as falas de Figueiredo, mas visualizam nova composição se formando no Estado com a participação do MDB.

Emedebistas também divergem sobre a ida para o bloco governista. Aqueles que já estavam no Governo se sentem desrespeitados pela eventual aliança, e os que até pouco tempo faziam oposição à administração atual sinalizam que podem estar alinhados à gestão.

DN Online

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