quarta-feira, 30 de julho de 2014

Faltam os programas e ideologias nos pequenos partidos

pequenos partidos
Dos 32 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), poucos são os que possuem uma estrutura organizada em relação a programas ideológicos e número de filiados.

Nas campanhas eleitorais, inúmeras agremiações acabam fazendo volume em coligações em troca de pequenos espaços no cenário político, conformando-se em alçar voos baixos. Cientistas políticos alertam ser mais conveniente enquadrar as siglas em ideológicas ou não, em vez de generalizá-las como nanicas. O debate sobre o que faz um partido ser considerado pequeno divide a opinião de especialistas. O PCdoB (partido mais antigo do Brasil, fundado em 1922) tem pouca representatividade parlamentar no Ceará, ocupando uma vaga de deputado estadual, duas de federal, uma de vereador e uma de senador - esta não será renovada porque o governador Cid Gomes não apoiará a reeleição de Inácio Arruda ao Senado, e sim a candidatura de Mauro Filho.

A exemplo do PCdoB, que abriu mão da reeleição de Inácio diante da inviabilidade de eleger o candidato sem o apoio de uma aliança competitiva, outros partidos acabam fazendo concessões em prol da sobrevivência partidária. Para cientistas políticas, há diferenças nos partidos ditos nanicos, mas a maioria é fundada para atender interesses dos maiores.

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