Cresce a expectativa, entre lideranças empresariais e sindicais, para o anúncio do pacote de medidas que o governo federal deve divulgar nas próximas horas com o objetivo de mitigar os efeitos do tarifaço norte-americano.
A sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos entra em vigor nesta quarta-feira, dia 6, e já provoca forte apreensão nos setores produtivos, que temem retração nas vendas, perda de mercados e demissões.
O impacto é sentido especialmente em segmentos como têxtil, calçadista, pescado, metalurgia, frutas e alimentos processados — áreas que têm forte presença de micro, pequenas e médias empresas. A expectativa é que o pacote inclua medidas fiscais, linhas especiais de crédito, incentivos à diversificação de mercados e apoio à manutenção de empregos.
Sindicatos e confederações empresariais alertam para os riscos de paralisações e fechamento de unidades produtivas caso o governo não atue com rapidez e firmeza. A situação exige articulação entre ministérios, bancos públicos e o setor privado para enfrentar o cenário adverso e preservar a competitividade da indústria nacional.
A mobilização é nacional, mas tem reflexos diretos em estados como o Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco, que mantêm forte relação comercial com os EUA. No Ceará, deputados estaduais aprovaram um manifesto de repúdio ao tarifaço e, ao mesmo tempo, de defesa da economia. A repórter Raquel Tavares, em participação, no Jornal Alerta Geral, relata a manifestação da Assembleia Legislativa.
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