Os segurados e beneficiários da previdência social enfrentam mais um transtorno com a greve de servidores do INSS. A paralisação das atividades, que começou nessa quarta-feira (10), desacelera a análise de processos com pedidos de revisão ou concessão de auxílios ou aposentadorias.
Sem resposta do Governo Federal à reivindicação de reajuste salarial, os servidores decidiram parar as atividades – sejam presenciais ou remotas, afetando diretamente o andamento dos processos de concessão de pensões, aposentadorias e do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
COMUNICADO SOBRE A GREVE
A Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) comunicou à ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, e ao presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, a decisão da categoria em suspender atividades em todo o país.
A entidade informou que “após análise das propostas apresentadas pelo governo, entenderam que a negociação teve poucos avanços”.
O INSS tem um quadro de 19 mil servidores ativos, sendo a maioria formada por técnicos. O quadro de pessoal possui, ainda, 4.000 analistas. A metade dos servidores mantém a atividade remota, ou seja, home office.
ATENDIMENTO VIRTUAL
O INSS anunciou, por meio de nota, a adoção de medidas de contingenciamento para serem evitados prejuízos aos segurados e beneficiários.
Segundo o INSS, mais de 100 serviços podem ser realizados pela plataforma Meu INSS, que tem versão para celular (app) e desktop e pela Central de atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, de 7h às 22h”.
Os segurados que necessitarem de algum serviço do INSS, como requerimento, cumprir exigência, solicitar auxílio-doença, por exemplo, podem utilizar esses meios.
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