O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) viraram alvo de notícia-crime encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar a suspeita de divulgação de dados sigilosos de inquérito da Polícia Federal (PF).
A PF apura um ataque hacker sofrido pela Corte em 2018. Todos os integrantes do TSE assinam o pedido. Eles requerem que Bolsonaro e o parlamentar sejam investigados no âmbito do inquérito das fake news por "possível conduta criminosa".
Os magistrados também pedem que seja determinada a exclusão das publicações de ambos sobre o tema. Bolsonaro fez a publicação após afirmar em programa da rádio Jovem Pan que comprovaria a fraude nas urnas eletrônicas.
Um dia depois, o TSE desmentiu o presidente e disse que o episódio, que ocorreu em 2018, "embora objeto de inquérito sigiloso, não se trata de informação nova".
Segundo o tribunal, "o acesso indevido, objeto de investigação, não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018.
Isso porque o código-fonte dos programas utilizados passa por sucessivas verificações e testes, aptos a identificar qualquer alteração ou manipulação. Nada de anormal ocorreu".
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