A defesa do presidente Michel Temer afirmou aos ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que é "inimaginável" a cassação de uma chapa presidencial com base em depoimentos de delatores.
Essa foi a última manifestação dos advogados antes do início do julgamento das ações que pedem a cassação da chapa vitoriosa em 2014 (Dilma Rousseff-Temer).
A análise do caso foi interrompida em abril, após o processo voltar para a fase de instrução, com oitivas de novas testemunhas. A retomada está marcada para esta terça (6), às 19h.
As delações a que a defesa do presidente se refere são as dos executivos da Odebrecht e do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura, que apontam uso de caixa dois na campanha da petista e do peemedebista.
Para a defesa do presidente, os temas tratados pela empreiteira não deveriam fazer parte dos processos, por fugirem do escopo inicial da abertura das ações, em dezembro de 2014 e janeiro de 2015.
E, por isso, não havia sentido ouvir os colaboradores, até porque, a delação ainda estava em sigilo no STF (Supremo Tribunal Federal).
Folha de S.Paulo
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