Uma campanha vem sendo realizada por mulheres de policiais civis e militares para arrecadar recursos para a pequena Sara, de um ano de idade. A menina é órfã do cabo Francisco Arlindo da Silva Vieira Filho, assassinado no último dia 27, no bairro Henrique Jorge, quando reagiu a um assalto. A criança, que precisa de alimentação especial em decorrência de alergia à proteína do leite (APL), e a esposa Ingrid estão passando por dificuldades financeiras.
Por isso, está sendo realizada uma rifa, cujo dinehiro arrecadado, estimado em até R$ 60 mil, será revertido totalmetne para a família do cabo Arlindo. Ao todo, são disponibilizados 2000 pontos, vendidos cada um a R$ 30,00, devendo concorrer a seis premiações com lotes de v itens, que vão desde a festas de aniversários até a junção de objetos de perfumaria, acessórios e produtos eletrônicos.
À frente da campanha, Jeanny Costa, mulher de um delegado da Polícia Civil, contou que se sentiu imediatamente sensibilizada e obrigada a promover a mobilização. "Nós conhecíamos o cabo Arlindo, que era motorista do capitão Wagner, nosso compadre. A tragédia expôs ainda mais as dificuldades financeiras vividas pela família", disse Jeanny.
Através de redes sociais, Jeanny foi desenvolvendo a ideia de arrecadar fundos para ajudar a Sara. Ela explicou que empresários se disponibilizaram a doar itens para a rifa. Um outro desafio rapidamente superado foi a expansão dos locais de vendas dos pontos, obtendo assim o apoio desde a Associação dos Profissionais de Segurança, à Assembleia Legislativa, entidades religiosas e de particulares.
Crime
Cabo Arlindo estava em uma moto, na Rua Curitiba, quando foi abordado por bandidos. Ele teria reagido a ação e foi atingido com um tiro na cabeça e morreu no local. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que "lastima a perda do policial militar, ao passo que se solidariza com os familiares".
DN Online
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