No mesmo inquérito, foram indiciados a ex-primeira-dama, Marisa Letícia e o ex-ministro Antônio Palocci, além de empresários (Glucos da Costamerques e Demerval de Souza Gusmão Filho), do advogado de Lula Roberto Teixeira e do assessor de Palocci Branislav Kontic – todos por lavagem de dinheiro.
Na investigação, a PF concluiu que Marcelo Odebrecht cometeu o crime de corrupção ativa, mas, como o empresário já foi condenado pelo mesmo crime, ele não foi novamente indiciado. O mesmo aconteceu com o pecuarista José Carlos Bumlai, para o crime de lavagem de dinheiro.
O inquérito, assinado pelo delegado Márcio Adriano Ancelmo, aponta que Palocci seria arrecadador de propinas para o PT junto à Odebrecht, em troca de influência junto ao governo federal e Lula seria um dos beneficiários dessa propina, com a cessão (que acabou não acontecendo) de um terreno para a construção de uma nova sede para seu instituto e com a compra por Costamarques (sobrinho de Bumlai) do apartamento vizinho ao de Lula, em São Bernardo do Campo, que é alugado para Marisa, mas, de acordo com as investigações, sem pagamento de qualquer valor correspondente ao aluguel.
Segundo o inquérito, o apartamento teria sido comprado para Lula, com recursos das propinas da Odebrecht e registrado em nome de Costamarques para ocultar a propriedade.
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