A boliviana Celia Castedo Monasterio, apontada como responsável por ter autorizado o plano de voo do avião da Lamia que levava a delegação da Chapecoense e partiu de Santa Cruz de la Sierra entrou com um pedido de refúgio no Brasil. A solicitação foi feita na segunda-feira na sede da Polícia Federal em Corumbá (MS).
De acordo com o delegado Sergio Luis Macedo, a solicitação já foi encaminhada ao Ministério da Justiça, que tem até um ano para avaliar o pedido. Durante este período, Célia pode permanecer legalmente em território brasileiro.
"Ela alegou que está sendo perseguida e tida como um bode expiatório, a única culpada pelo Ministério Público Boliviano neste acidente. Ela diz que não tinha autoridade para impedir que o avião decolasse. Então foi feito o pedido de refúgio aqui na delegacia, que é enviado automaticamente ao Ministério da Justiça por meio de um sistema computadorizado. Mas a partir de agora, ela já pode ir para onde quiser aqui no Brasil", disse Macedo.
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