O ex-ministro Pedro Parente aceitou o convite para presidir a Petrobras. O anúncio foi feito pelo Palácio do Planalto nesta quinta-feira (18). A indicação precisar ser votada pelo Conselho de Administração da estatal.
Com experiência no setor privado e passagem pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Parente assume com o desafio de ajudar a recuperar a Petrobras. A estatal brasileira é a empresa de petróleo mais endividada do mundo e está sofrendo com os preços do petróleo em queda e o escândalo de corrupção investigado pela Lava Jato.
Ele substitui Almir Bendine, funcionário de carreira e ex-presidente do Banco do Brasil, indicado por Dilma Rousseff para comandar a petroleira no lugar de Graça Foster. Ela havia renunciado, em meio a denúncias da Lava Jato e à dificuldade em contabilizar os prejuízos com a corrupção no balanço da empresa.
'Ministro do Apagão'
Parente foi ministro-chefe da Casa Civil no governo FHC de 1999 a 2002. Além disso, acumulou o comando da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, chamada de "Ministério do Apagão", durante a crise de energia de 2001.
Na época, liderou o grupo responsável por gerenciar e unificar as ações do governo no programa de racionamento de energia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário