Deflagrado no início de dezembro do ano passado, o impeachment perdeu força após ter seu rito suspenso pelo STF, que agora analisa recursos apresentados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os chamados embargos. "Não podemos ficar eternamente sem essa definição", afirmou o líder da bancada do PSDB, Antonio Imbassahy (BA). O encontro ainda não tem data definida.
Com a prisão de João Santana, marqueteiro das três últimas campanhas presidenciais do PT, a oposição espera que o impeachment de Dilma ganhe um novo fôlego na Câmara.
A reunião dos partidos de oposição na Câmara foi realizada na liderança do PPS. Lá, os deputados anunciaram a criação de um comitê de políticos e integrantes da sociedade civil para tentar embalar o impeachment. A ideia é engrossar movimentos de rua pela saída de Dilma, como o marcado para o próximo dia 13. Convocatória semelhante foi feita por senadores oposicionistas após outra reunião, realizada na liderança do PSDB no Senado.
O PSDB, inclusive, entregou, ontem, pedido para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) junte ao processo que investiga a reeleição da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, as provas obtidas pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal na Lava-Jato, de que o marqueteiro da campanha petista, João Santana, recebeu recursos no exterior.
Em rede social, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou que o PSDB "nunca vai superar o trauma" de ter sido derrotado por Dilma Rousseff nas eleições de 2014.
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