Menos de 24 horas depois de fazer um discurso duro criticando o que chamou de "moralistas sem moral" que tentam interromper seu mandato, a presidente Dilma Rousseff comparou as tentativas de impeachment em curso a "pedaladas políticas".
"Nós consideramos que é, de fato, uma medida muito casuística, não só casuística, mas golpista. É tentar chegar ao poder através de, é, vamos dizer assim, pedaladas políticas. Isso sim é pedalada. É chegar ao poder através de atalhos", afirmou ela, em entrevista à EPTV, emissora afiliada à TV Globo.
Um dos principais argumentos dos que pedem o afastamento da presidente é a reprovação das contas de 2014 devido, em grande parte, às chamadas "pedaladas fiscais", termo que cunhou o uso dos bancos oficiais para financiar programas do governo.
O Planalto rejeita irregularidades na manobra e diz que elas serviram para pagar programas sociais.
Segundo os cálculos do TCU, dos R$ 40 bilhões em pedaladas praticadas pelo governo Dilma, apenas R$ 12,5 bilhões se destinaram ao pagamento de benefícios sociais.
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