‘O lixão – problema e solução’ foi tema de uma audiência pública realizada na noite desta quarta-feira, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Iguatu. O evento foi uma iniciativa do Ministério Público do Estado (MPCE).
Esta cidade, na região Centro-Sul do Ceará, tem um dos maiores lixões do Interior, localizado nas margens da CE 282, a 5 km do centro urbano. A rampa de lixo está saturada e recebe detritos há 25 anos. É motivo de reclamação diária dos moradores de vários bairros que sofrem à noite com a fumaça, além de provocar outros problemas ambientais.
Daqui a seis meses nova audiência será realizada. “Esperamos que a administração apresente projetos e ações encaminhadas nesse prazo”, disse o promotor de Justiça, Fábio Ottoni. “Vou acompanhar, ficar no pé”.
Outro encaminhamento foi a formação de uma comissão com representantes de diversas entidades para acompanhar o problema. No ano passado, o MPE recomendou ao município algumas medidas para reduzir o impacto ao meio ambiente: evitar queimadas diárias, cuja fumaça encobre maior parte da cidade e incomoda moradores; isolamento da área; plantio de cerca viva; escavação de valas para o aterro dos detritos e proibição de permanência de crianças e adolescentes no local.
O prefeito Aderilo Alcântara observou que o lixão existe há mais de duas décadas e que recebe diariamente toneladas de detritos. “É uma área saturada em que não há como fazer valas porque tudo é lixo”, disse. “Já adotamos algumas medidas e vamos aguardar a desapropriação de uma área para o depósito de podas e a incineração do lixo hospitalar e de clínicas”.
DN Centro Sul
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