Relegado a tarefas legislativas nos dois reinados de Lula, Mercadante ganhou a Esplanada sob Dilma. Da periférica pasta da Ciência e Tecnologia foi à Educação. E dali para a sala localizada acima do gabinete presidencial, no Planalto.
Ocupou a Casa Civil como quem se aninha num habitat natural. Comporta-se como ministro nato. O diabo é que muita gente prefere vê-lo como ministro morto politicamente.
Mede-se a descompressão que o eventual afastamento de Mercadante propiciará pela quantidade de fogos estocada em pontos estratégicos de Brasília.
Confirmando-se o desfecho ansiado por Lula, os rojões soarão na vice-presidência da República, no Ministério da Fazenda, nas presidências do Senado e da Câmara, e nas lideranças de vários partidos governistas. Mercadante revelou-se um colecionador de desafetos.
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