segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Após silêncio, Dirceu e presidente da Andrade Gutierrez são dispensados da CPI

O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu (PT), o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, e todos os outros três depoentes ficaram em silêncio durante sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras, em Curitiba, nesta segunda-feira (31).

Dirceu foi questionado sobre sua suposta participação no esquema investigado pela operação Lava Jato, mas disse que, seguindo orientação de seus advogados, iria se manter calado. Ele chegou à CPI por volta das 10h e permaneceu menos de meia hora no local.

Dirceu está preso desde o dia 3 de agosto deste ano por suspeitas de participar do esquema investigado pela operação Lava Jato. Ele já tinha sido preso antes por condenação no julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), quando foi condenado a sete anos e 11 meses.

O petista cumpriu um ano de sua pena em na penitenciária da Papuda, em Brasília, mas cumpria prisão domiciliar quando foi preso novamente pela operação Lava Jato.

Segundo o Ministério Público Federal, o ex-ministro "repetiu" na Petrobras o esquema do mensalão, um esquema ilegal de financiamento político organizado pelo PT para garantir apoio de parlamentares ao governo do ex-presidente Lula no Congresso. Dirceu também é apontado pelos investigadores da operação Lava Jato como mentor do esquema de corrupção da Petrobras.

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