quinta-feira, 4 de junho de 2015

Itaú é processado em R$20 mi por aborto de funcionária

As acusações do Ministério Público do Trabalho do estado de Tocantis (MPT-TO) ao banco Itaú, em decorrência de uma funcionária que, sob pressão, teria sofrido aborto espontâneo, é de assédio moral. A agência onde aconteceu o caso, em 2013, está localizada em Tocantins.

O MPT ainda acusa o banco de sobrecarregar os trabalhadores, punir os que ficam enfermos e não computar as horas extras trabalhadas. Essas irregularidades “estariam ocasionando problemas físicos e psicológicos nos empregados”, disse o próprio ministério.

Aborto

A denúncia ao órgão federal foi feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Tocantins (Sintec-TO), que relatou o aborto da funcionária durante o expediente após um mal estar sentido por ela. Após perder o bebê, foi obrigada a terminar as suas atividades antes de ir a um hospital. O feto passou esse período guardado em uma sacola plástica.

"Mesmo ensanguentada, não pôde sair da agência até fechar a tesouraria, três horas depois do aborto", disse o MPT em nota divulgada.

Diário de Pernambuco

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