A Polícia Federal (PF) entregou à Justiça uma cópia de um bilhete de Marcelo Odebrecht para seus advogados, no qual ele pede para "destruir e-mail sondas". O presidente da Odebrecht está preso preventivamente na carceragem da PF, em Curitiba, desde o dia 19 de junho. Ele é suspeito de participar do esquema de corrupção da Petrobras.
Esse e-mail sobre sondas foi considerado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, como uma das provas da participação da Odebrecht em cartel.
Na carceragem, Marcelo entregou o bilhete a agentes para que ele fosse enviado a seus advogados. Os policiais, que examinam todas as correspondências por medida de segurança, viram a frase sobre o e-mail e decidiram tirar uma cópia da mensagem escrita pelo presidente da Odebrecht.
Segundo o delegado da PF Eduardo Mauat da Silva, os policiais entenderam "que não haveria problema na entrega do original aos advogados, uma vez que os mesmos iriam ter contato com o preso de qualquer maneira na sequência".
O delegado decidiu, então, ouvir os advogados de Marcelo Odebrecht. Um ofício sobre isso, assinado por Mauat, foi entregue à Justiça Federal e anexado ao processo nesta quarta-feira (24).
Conforme o documento, os advogados Rodrigo Sanches Rios e Dora Cavalcanti Cordani foram até o gabinete do delegado Mauat nesta semana e afirmaram que o verbo destruir se tratava de uma “estratégia processual e não a suspensão de provas”.
G1
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