quarta-feira, 22 de abril de 2015

PMDB e a Reforma Política: O relator diz ‘não’ ao PMDB

O PMDB está possesso com o relator da reforma política, Marcelo Castro. Ele é a favor do voto distrital misto alemão, defendido pelo PSDB, e quer aprová-lo. Os caciques do partido garantem que aquela comissão não representa a maioria da Casa e vão derrotá-lo no plenário. Além disso, Temer e líderes como Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Eunício Oliveira estão irritados pelo desrespeito a uma posição oficial da sigla.

O relator não abandonou a defesa do voto distrital, defendida por ele numa cartilha no início dos trabalhos da comissão e tem dito que vai colocar em seu relatório a posição da maioria da comissão. Os defensores do distritão alegam que a maioria da comissão não tem a maioria do plenário e, por isso, se ele mantiver a rebeldia em relação ao PMDB, prometem derrotá-lo. Mas Marcelo Castro não se intimida: “Se a comissão se inclinar pelo voto distrital misto alemão, será o melhor dos mundos para mim”. Afirma ainda que “é um risco implantar um sistema que não foi testado no mundo”. Mas não cita experiência idêntica adotada no caso da urna eletrônica.

“Se me virem participando de uma manifestação de rua com faixas pedindo a volta da ditadura militar, podem ter certeza que ou não sou eu ou entrei na manifestação errada”.

Os defensores do distritão garantem que com sua adoção a Câmara terá 10 partidos a menos. O argumento é de que esses partidos nanicos só elegem porque as coligações, com as grandes siglas, lhes garantem recursos para a campanha.

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