terça-feira, 28 de abril de 2015

Justiça concede habeas corpus a suspeitos de fraude

fOs três empresários e o ex-gerente da Caixa Econômica Federal (CEF) que permaneciam presos desde a deflagração da Operação Fidúcia, da Polícia Federal (PF), foram beneficiados com habeas corpus. Por dois votos a um, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF 5) decidiu que os suspeitos de chefiar o esquema de fraudes deverão cumprir medidas cautelares e aguardarão o andamento do processo em liberdade assistida.

Os irmãos Ricardo Alves Carneiro, 43 e Diego Pinheiro Carneiro, 27; além de José Hybernon Cysne Neto, 56; e o ex-gerente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal (CEF), Israel Batista Ribeiro Júnior, 43, haviam sido denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) na última sexta-feira (24) e foram beneficiados com habeas corpus ontem. Já o também empresário Fernando Hélio Alves Carneiro, que ainda não foi localizado pela Polícia, permanece foragido. A prisão dele não foi revogada.

Caberá ao Juízo da 32ª Vara organizar os procedimentos para o cumprimento das medidas cautelares. Os suspeitos serão liberados com as condições de que não se ausentem da comarca de Fortaleza sem autorização do juiz, paguem as fianças determinadas e entreguem os passaportes. Além disso, serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas.

A Operação Fidúcia, deflagrada na manhã de 24 de março, cumpriu 56 mandados judiciais expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal. Seis empresas são investigadas por suposta participação em desvios entre R$ 20 milhões e R$ 100 milhões através de fraudes em empréstimos no período de aproximadamente um ano e meio. Durante os trabalhos, os policiais recolheram veículos como uma Maserati, com valor estimado em torno de R$ 1,2 milhão; um Porsche, de aproximadamente R$ 600 mil; além de BMWs e Mercedes. Um avião de pequeno porte, avaliado em torno de R$ 350 mil, também foi apreendido.

DN Online

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