
O Google deu início nesta terça-feira (21) à sua nova fórmula de priorização de páginas nos resultados vistos pelos usuários no celular para dar destaque às páginas apropriadas para visualização em dispositivos móveis. A medida desagradou alguns desenvolvedores e marcas que podem ser preteridos. "Negócios locais ou pequenos podem ser substituídos [nas buscas] por competidores de grande porte", escreveu em artigo Matt McGee, especialista no tema e editor-chefe do site "Search Engine Land". "As redes de âmbito nacional, que têm o dinheiro e recursos necessários, já se adaptaram". Para ele, conteúdo fiável pode ser prejudicado em nome de sites menos úteis ou seguros mas preparados para a mudança. "O que é mais importante: confiança ou adaptação ao celular?", questiona. O desenvolvedor Brandon Prettyman afirmou que as necessárias funcionalidades personalizadas e a atualização dos arquivos podem ser "esmagadores". "Pequenos negócios carecem de ferramentas e conhecimento para o ajuste".
O algoritmo agora manda para cima os sites que têm versão "mobile" (são projetados levando em consideração as telinhas e a operação com os dedos). Internautas no computador não veem a diferença -ou seja, a mesma consulta mostra os links em ordens diferentes. Isso pode significar menos visitas a determinada página -e potencialmente menor faturamento com publicidade, em consequência. É possível verificar se a mudança afeta algum site por meio de uma página de testes publicada pela empresa. Também há um tira-dúvidas on-line.
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