No encontro ocorrido na manhã desta quinta-feira, 12 de março, a prefeita de São Bento do Una (PE), Débora Almeida, apresentou uma pesquisa elaborada pela CNM que mostra a opinião dos prefeitos sobre o tema. Ela representou o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, e destacou: os prefeitos defendem que o voto deve continuar a ser obrigatório. Já, a candidatura avulsa foi rejeitada juntamente com o recall, e o suplente de senador deve ser votado e nominado.
Débora explicou que a unificação das eleições em apenas um processo vai ser positiva para o Brasil, porque quando os prefeitos começam seus financiamentos, eles não conseguem evoluir por contas das eleições dos governos estaduais, federal e do parlamento. “Quando o governo começa a trabalhar, os prefeitos estão se preparando para as eleições municipais”, destacou.
Dentre as divergentes opiniões, foi solicitado a entidade uma nova pesquisa e um levantamento das contas aprovadas dos prefeitos no primeiro e no segundo mandato. Também foi discutido a legalidade e algumas propostas para viabilizar a unificação das eleições no país. Nesse aspecto, a prefeita disse que é inviável um mandato tampão de dois anos em 2016, para unificação dos pleitos em 2018, conforme previsto da PEC 352/2013. “Nenhum prefeito vai querer concorrer a um mandato que na verdade, ele não vai ter possibilidade de executar nada para o seu Município”, ponderou a prefeita.
Importância
O presidente da União dos Vereadores do Brasil (UVB), Gilson Conzatti, também participou da audiência proposta para debater, principalmente as eleições municipais. O Vereador em Iraí (RS) também defendeu a realização de eleições gerais, criticou a proposta de um mandato tampão.
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