De acordo com informações apuradas pelo delegado responsável pelo caso, Marcos Aurélio Elias de França, ficou claro que o esquema funcionava com a captação de pessoas que teriam se envolvido em acidentes e outras ocorrências não exatamente de trânsito, como, por exemplo, quedas. Elas eram aliciadas no hospital e acabavam sendo vítimas do golpe. Depois disso, o grupo falsificava documentos para ingressar com o pedido de indenização. Muitas das vítimas eram convencidas com a promessa de que receberiam o dinheiro de forma mais rápida, mas elas deveriam pagar à quadrilha um percentual que chegava a 50% do valor do seguro.
Segundo as investigações do MPCE, encabeçadas pelo promotor Francisco Lucídio de Queiroz Júnior, há também o envolvimento de médicos e outros profissionais de saúde, mas eles ainda não foram denunciados. O MPCE irá apresentar um aditamento para incluí-los no rol de acusados logo que houver a conclusão de trabalhos complementares. O promotor responsável pelo caso faz um alerta às vítimas de acidentes que desejem receber o Seguro DPVAT, lembrando que não é necessário se sujeitar a agenciadores para receber a indenização.
DN Online
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