O Ministério da Saúde anuncia nesta semana o registro do primeiro remédio para o tratamento de hepatite C por via oral. Depois da aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o medicamento pode agora ser incorporado ao SUS.
CURTO ESPAÇO
Até agora, as drogas que combatiam a doença eram injetáveis. "Os efeitos colaterais eram graves, com casos até de transtornos mentais", diz o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que é médico. Segundo ele, a administração via oral é menos agressiva. Além disso, o tratamento é mais curto. "São três meses, contra nove meses das drogas injetáveis."
HISTÓRIA
Chioro afirma que o registro do medicamento é um divisor de águas no tratamento da doença. "Algo equivalente ao que foi a terapia antirretroviral para o combate à Aids", diz. O medicamento via oral contra hepatite C, por sinal, poderá ser receitado a portadores de HIV.
LOTE DOIS
Depois dessa primeira droga, outras duas, também para o combate à hepatite C, deverão ter registro aprovado na Anvisa, sendo então incorporadas ao SUS.
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