Entre os que tiveram contas aprovadas com ressalvas, estão os deputados estaduais eleitos Roberto Mesquita (PV), Laís Nunes (Pros), Osmar Baquit (PSD), Elmano de Freitas (PT), Ely Aguiar (PSDC), Joaquim Noronha (PP), Audic Mota (PMDB), Bruno Pedrosa (PSC) e Tomaz Holanda (PPS).
Também foram considerados “regulares com ressalvas” os deputados federais eleitos Cabo Sabino (PR), Ronaldo Martins (PRB) e José Airton (PT).
Julgamentos seguem
Desde o último dia 5 de novembro, a Comissão de Exame de Contas Eleitorais do TRE-CE vem analisando as prestações de contas dos 862 candidatos que estavam aptos a participar das eleições deste ano.
Depois da análise do grupo, o processo é enviado à Secretaria Judiciária da Corte, que o encaminha ao Ministério Público Eleitoral para elaboração de parecer. Só depois a ação segue ao juiz relator, que pode julgar o processo ou submetê-lo ao pleno do TRE.
Na eleição deste ano, apenas os 22 deputados federais eleitos pelo Ceará declararam gastos somados de R$ 22,2 milhões. Com base nesse montante, cada voto conquistado pelos parlamentares custou, em média, R$ 7,42.
A campanha mais cara, segundo os dados oficiais, foi a de Danilo Forte (PMDB), quinto mais votado no Estado. Ele declarou despesa de R$ 2,47 milhões, seguido de Antônio Balman (Pros), com R$ 2,27 milhões.
Vários candidatos disseram que pagaram a campanha do próprio bolso. O caso mais emblemático é o do empresário e deputado federal eleito José Maria Macedo (PSL). Ele doou quase tudo que foi gasto na campanha: R$ 1 milhão.
Já os quatro candidatos que disputaram o governo do Ceará gastaram, em conjunto, mais de R$ 103,45 milhões. A campanha mais cara foi a do governador eleito Camilo Santana (PT), que somou gastos de R$ 51 milhões.
O POVO
Nenhum comentário:
Postar um comentário