sábado, 9 de agosto de 2014

Ministério Público tenta evitar uma 'disputa desigual' nas eleições

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, lançou ontem a campanha "disputa desigual não é legal", em que o Ministério Público Federal, através de peças publicitárias em rádios, TVs e revistas, tentará mobilizar eleitores para que ajudem na fiscalização do processo eleitoral. Jingles em vários ritmos serão veiculados nas rádios e chamarão a atenção dos eleitores para abusos de poder como a realização de showmícios ou propagandas irregulares.

Na TV, vídeos de 27 segundos serão exibidos. Num deles, há uma corrida entre ciclistas e uma motocicleta. Noutro é apresentada uma luta de boxe entre um lutador de 250 kg contra um de 50 kg. De acordo com Janot, a ideia é "envolver o eleitor no exercício da cidadania para a fiscalização do processo eleitoral". O procurador também comentou o caso do banco Santander, que no final de julho enviou comunicado a alguns clientes apontando a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) como uma ameaça à economia. Devido ao episódio, o banco demitiu quatro funcionários. Para Janot, em tese, não houve crime, mas será preciso analisar se o caso influenciou eleitores e provocou alguma desigualdade no pleito.

Nenhum comentário: