A Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) rejeitou, em sessão realizada nesta quarta-feira (9) recurso requerido pelo ex-senador Demóstenes Torres na ação pelo qual é investigado por oito crimes de corrupção passiva. A defesa pedia a extinção da ação alegando nulidade de provas. O processo foi instaurado contra ele em janeiro deste ano por envolvimento na Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal em fevereiro de 2012.
Além dele, na ocasião também foram indiciados o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o ex-representante da Delta Construções em Goiás, Cláudio Abreu. De acordo com o relator do processo, desembargador Leandro Crispim, não existem motivos para aceitar o recurso, pois não há "obscuridades ou omissões" que o justifiquem.
Na mesma sessão, o tribunal também analisou outro recurso, que pede a volta de Demóstenes ao cargo de procurador de Justiça de Goiás, de onde está afastado desde 2012, também por envolvimento na Monte Carlo. Porém, o responsável pelo caso desembargador Norival Santomé, pediu vistas e a matéria só deverá ser votada novamente no final de agosto.
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