Laudo médico assinado por cardiologistas da Universidade de Brasília
(UnB) afirma que a cardiopatia do ex-presidente do PT e deputado federal
licenciado José Genoino "não se caracteriza como grave" e que não há
necessidade de tratamento domiciliar permanente.
Condenado no julgamento do mensalão, o deputado, que tem problemas
cardíacos, foi preso no último dia 15 e levado para o Complexo
Penitenciário da Papuda, em Brasília, para cumprir pena em regime
semiaberto. Na semana passada, ele passou mal na prisão e foi
transferido para um hospital, do qual teve alta no sábado (23).
Em razão do estado de saúde de Genoino, o presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa,
concedeu prisão domiciliar temporária até que saísse o resultado da
avaliação da junta médica da UnB, nomeada por ordem do ministro. É com
base nessa avaliação que Barbosa vai decidir se autorizará o cumprimento
da pena em prisão domiciliar.
"[Medicamentos] devem ser rigorosamente mantidos enquanto perdurar o
tratamento anticoagulante, não sendo imprescindível, para tanto, a
permanência domiciliar fixa do paciente, salvaguardadas as condições
para o devido controle periódico do tratamento", diz o texto do laudo.
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