sexta-feira, 7 de junho de 2013

Com diagnóstico de câncer sem cura, Oscar Schmidt concilia tratamento com realização de sonhos


Câncer no cérebro não tem cura, diz médico de Oscar Schmidt 

Mesmo com fortes enjoos decorrentes da quimioterapia e consciente de que o câncer no cérebro não tem cura, o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, de 55 anos, enfrenta a doença de forma bem-humorada. Para o neurocirurgião Marcos de Queiroz, médico que acompanha Schmidt, o otimismo é fundamental nesta fase do tratamento.

— A evolução de qualquer tipo de câncer em pacientes deprimidos é mais rápida do que em pessoas que têm mais energia para tratá-lo. O Oscar está 100% focado no tratamento e demonstra uma vontade enorme de vencer esta batalha.

Segundo o médico, o tempo de sobrevivência do paciente vai depender da gravidade do quadro e da resposta do organismo ao tratamento, "podendo variar de dois a dez anos". Mas isso não parece abalar o maior cestinha da história do basquete mundial. Em entrevista recente ao Domingo Espetacular, da Record, Schmidt disse que "este tumorzinho pegou o cara errado" e está certo de que ainda há tempo de aproveitar a vida.

— Depois que descobri o tumor, não guardo mais dinheiro, só gasto, especialmente com viagens e joias para a minha mulher. Caixão não tem cofre.

Em setembro, ele receberá uma das grandes homenagens do basquete, entrando para o Hall da Fama.

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