Acusado de mandar sequestrar e matar a ex-amante Eliza
Samudio, de 24 anos, com quem teve um filho, o atleta será julgado em
Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde está preso.
Sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues do Carmo, que responde por sequestro e cárcere privado da criança que o jogador teve com a vítima, também começará a ser julgada na segunda-feira.
Novas investigações
Mas a decisão do júri não será o desfecho da história. Além de dois
julgamentos de outros três acusados, marcados para abril e maio, novas
investigações estão em andamento para apurar a possibilidade de outros
dois ex-policiais civis mineiros terem participado do assassinato com
Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, outro ex-agente acusado formalmente
pelo crime.
Bruno e Dayanne já estiveram à frente de um júri popular em novembro, mas não foram julgados.
Após uma série de manobras da defesa,
o processo foi desmembrado, primeiro em relação ao ex-policial, que
será julgado em 22 de abril, e também no caso do goleiro e da ex-mulher.
"Não vamos adiar o julgamento de novo", garante o advogado Lúcio Adolfo
da Silva.
A grande diferença entre o julgamento de novembro e o que começa
na segunda é que, no ano passado, todos os envolvidos negavam até mesmo
que Eliza estivesse morta, já que o corpo nunca foi encontrado.
Diante
do júri, porém, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, ex-braço direito e amigo de infância de Bruno, assumiu que a modelo foi assassinada e ainda acusou o goleiro de ter sido o mandante, como sustentam a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE).
Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão. A confissão levou a juíza Marixa Fabiane Lopes a determinar a expedição do atestado de óbito de Eliza.
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