Segundo especialistas, a explicação para isto está em dois fatores históricos. O primeiro deles está ligado à tradicional parceria comercial com os EUA, que ocupam até hoje o posto de principal destino dos produtos exportados pelo Estado e também de origem da maioria dos insumos importados; daí a preocupação com o resultado do pleito.
O segundo ponto, tão importante quanto, refere-se à famosa postura conversadora dos republicanos, que, representados por Mitt Romney, tentaram tirar Obama do poder.
"A história tem demonstrado que os democratas são mais abertos ao diálogo com as nações emergentes, incluindo o Brasil, e, consequentemente, o Ceará. Isto acontece porque o partido deles, lá, está ligado principalmente à classe média e aos imigrantes, enquanto os republicanos representam a elite, que, numa negociação, dialogam com uma voz mais ´grossa´ e recorrem a medidas de maior pressão", conta Eduardo Bezerra, superintendente do Conselho Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), ao se lembrar da última vez que os republicanos estiveram no poder, entre 2001 e 2008, sob o comando de George W. Bush.
DN
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