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Dinheiro público jogado literalmente no mato |
O município de Acopiara é um dos poucos no Ceará a contar com um aterro sanitário construído e, no entanto, o equipamento está abandono, tomado pelo mato e nunca funcionou.
A obra foi construída em 2002, no sítio Camaru, na administração da ex-prefeita Sheila Diniz e custou aos cofres públicos a quantia de R$ 85 mil, afora os aditivos.
Por conta de uma série de irregularidades o aterro sanitário de Acopiara passou a ser alvo de investigação por parte do Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) em relação ao convênio entre a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a prefeitura municipal.
Conforme laudo da Funasa, o MPF identificou haver irregularidades na escolha equivocada do terreno, licenciamento ilegal e inadequação da execução das obras.
De acordo com o IBAMA, tudo levaria à devastação da vegetação
nativa, facilitando a erosão das paredes laterais do aterro, com grande probabilidade de provocar o desabamento das paredes e consequente contaminação dos reservatórios de água.
Desde 29 de setembro de 2003, o aterro sanitário está desativado por ordem da Justiça, logo após o Ibama lavrar auto de infração, embargar e interditar o local.
Desde 29 de setembro de 2003, o aterro sanitário está desativado por ordem da Justiça, logo após o Ibama lavrar auto de infração, embargar e interditar o local.
Enquanto isso os moradores do sítio Muguém e do bairro Moreira são obrigados a conviverem com o lixão.
O atual prefeitode Acopiara já prometeu várias vezes construir um novoo aterro sanitário através de consórcio com outros municípios, porém, nunca cumpriu.
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