Cerca de oito meses após o início da venda de planos da chamada
internet popular, com mensalidade a R$ 35, dentro do Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL), o governo já admite rever as bases do projeto, sua
principal bandeira na área de telecomunicações.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirma que discute com as operadoras de telefonia, que vendem as assinaturas
da banda larga popular, o aumento da velocidade e do limite de download
(capacidade de baixar arquivos e de navegação na internet) dos planos.
“Nós vamos ter que renegociar [com as teles] para aumentar esses
limites [de download]”, diz o ministro. “Já conversei com o pessoal da Anatel.
Nós temos que começar a preparar um conjunto de ações adicionais ao
PNBL para aumentar a velocidade mínima da internet”, completa.
Pelo acordo firmado entre o governo e as teles no ano passado, o pacote
com mensalidade de R$ 35 – ou R$ 29 em estados onde há desoneração do
ICMS – deve oferecer conexão com velocidade de 1 megabit por segundo
(Mbps), com limite de download mensal de 300 megabytes (MB) para a
internet fixa e de 150 megabytes para a móvel (modem). Com até 300
megabytes, é possível “baixar” 100 músicas ou 300 fotos em alta
resolução.
Já a velocidade de 1 Mbps exige duas horas e 40 minutos para fazer o
download de um filme de 1,2 GB – isso se não for levado em conta o
limite de capacidade e caso a conexão não tenha variação de velocidade.
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