Os líderes da última greve da PM no Ceará foram indiciados em
Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado pelo Comando da PM. A
investigação apurou a conduta dos militares na manifestação ocorrida no
dia 17 de dezembro de 2011, durante visita do governador Cid Gomes a
obras do Metrofor. Os policiais foram acusados de “agredir e causar
tumultos em desfavor do governador”, segundo documento da PM.
Ao todo, foram indiciados 27 militares, entre eles o capitão Wagner
Souza, suplente de deputado e presidente da Associação dos Profissionais
de Segurança Pública do Ceará. O inquérito, concluído esta semana,
apurou que há “indícios de cometimento de crime militar”. O caso será
levado para o Ministério Público, que tem três opções: oferecer denúncia
contra os indiciados, arquivar o inquérito ou solicitar que ele retorne
para novas diligências. Caso sejam condenados, pena pode chegar a 20
anos de prisão.
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