O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Caldas Pimenta, contou neste
domingo (11), que a estratégia de defesa do atleta no julgamento
admitirá a morte de Eliza Samudio.
De acordo com Pimenta, a tese é diferente da sustentada por outros
defensores que já passaram pelo caso. Até então, a defesa do goleiro
sustentava que a jovem estava viva, já que o corpo nunca foi encontrado.
Bruno e mais sete são réus no processo sobre o desaparecimento e morte
de Eliza.
De acordo com a pronúncia da juíza Marixa Fabiane Rodrigues
Lopes, Eliza foi morta em junho de 2010, após tentar na Justiça o
reconhecimento da paternidade de seu filho pelo goleiro.
De acordo com Pimenta, a tese de que “sem corpo não há materialidade”
está incorreta. “Essa é tese há muito superada. Quando eu assumi (a
defesa do goleiro), eu falei pro Bruno ‘Bruno, isso é fantasia’.
Demonstrei a ele que a tese correta é a verdade. Admitimos que ela foi
assassinada”. Ainda segundo o advogado, o amigo do goleiro Luiz Henrique
Romão, o Macarrão, tomou a decisão de matar a jovem.
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