Depois do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, aumentou e muito a preocupação dos magistrados em todo o Brasil. No Ceará, juízes que atuam no interior do estado denunciam falta de segurança para trabalhar.
Em cima está o fórum e embaixo, o banco. São dois alvos em constante ameaça em um único prédio. Esta situação é comum no interior do Ceará. “A falta de efetivo policial para guarnecer a própria cidade se reflete também na situação dos prédios públicos que abrigam a Justiça”, apontou Marcelo Roseno, presidente da Associação de Magistrados do Ceará.
“Isso tem gerado expectativa de insegurança para os membros do Ministério Público devido à falta de policiamento nos municípios do interior”, acrescentou o procurador José Wilson Sales, coordenador de segurança institucional do Ministério Público.
Com acesso livre a qualquer sala e nenhum policial por perto, assim funciona o fórum de Tabuleiro do Norte, cidade que fica em uma região conhecida pelos crimes de pistolagem. Na cidade, três juízes auxiliares estão substituindo a juíza titular. Ela teve de sair às pressas da cidade no mês passado depois de receber um telefonema com informações detalhadas sobre um atentado que iria sofrer e quem iria praticar o crime. As investigações confirmaram que não era um trote.
“Encontramos realmente algumas pessoas cujos nomes foram citados na denúncia e também o veículo que seria utilizado”, afirmou o major Claudemir Ferreira, comandante da Polícia Militar em Tabuleiro do Norte (CE).
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