A Lei existe. A necessidade é urgente. A Prefeitura deste Município já doou o terreno para a construção de uma Delegacia da Mulher. Esse foi o centro dos debates na III Conferência Municipal de Políticas Para as Mulheres de Crateús, realizada ontem, no Centro de Treinamento, que reuniu cerca de 300 mulheres em torno de temas como autonomia, igualdade de direitos e principalmente violência doméstica.
A prioridade dos movimentos de mulheres no Município é a implantação de uma Delegacia da Mulher. "Necessitamos urgente de uma Delegacia deste tipo em Crateús. Aqui já foi tranquilo, mas os casos de violência têm aumentado significativamente e insistiremos com uma Delegacia aqui, é urgente", defende a presidente do Conselho dos Direitos da Mulher em Crateús, Luzia Soares.
Fortaleza e o Cariri são as regiões que mais registram casos de violência contra a mulher. Mas a questão tem se expandido e mesmo os Inhamuns, não sendo uma das regiões mais violentas do Ceará nesse aspecto, os dados do Conselho dos Direitos da Mulher revelam que os números têm crescido nos últimos anos. Em 2009, não houve nenhum registro de violência. Já em 2010 só o Conselho registrou 21 casos de violência doméstica contra a mulher e as expectativas é que neste ano o número seja bem mais elevado.
Fortaleza e o Cariri são as regiões que mais registram casos de violência contra a mulher. Mas a questão tem se expandido e mesmo os Inhamuns, não sendo uma das regiões mais violentas do Ceará nesse aspecto, os dados do Conselho dos Direitos da Mulher revelam que os números têm crescido nos últimos anos. Em 2009, não houve nenhum registro de violência. Já em 2010 só o Conselho registrou 21 casos de violência doméstica contra a mulher e as expectativas é que neste ano o número seja bem mais elevado.
De acordo com a lei, os Municípios com mais de 60 mil habitantes devem ter Delegacia especializada para as mulheres. O Ceará conta com sete delegacias de defesa da mulher. Além de Fortaleza, Juazeiro do Norte, Crato, Iguatu, Sobral, Maracanaú e Caucaia.
O número é insuficiente, pois existem cidades com esse perfil, ou seja, que atingiram essa população e ainda não têm delegacia especializada, como é o caso de Crateús. As ameaças e a violência doméstica são os registros mais comuns dos Boletins de Ocorrência (BOs).
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSP), outras Delegacias serão implantadas no Estado. "Existe um projeto em andamento para a implantação de Delegacias da Mulher em outros Municípios do Interior do Estado. Já foram autorizadas a construção das especializadas em Quixadá e Pacatuba, além de mais uma sede em Fortaleza", informa a Assessoria de Imprensa da SSP-CE.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSP), outras Delegacias serão implantadas no Estado. "Existe um projeto em andamento para a implantação de Delegacias da Mulher em outros Municípios do Interior do Estado. Já foram autorizadas a construção das especializadas em Quixadá e Pacatuba, além de mais uma sede em Fortaleza", informa a Assessoria de Imprensa da SSP-CE.
Diário do Nordeste
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