Moradores receberam material parcialmente, e alguns tiveram de
providenciar a obra, que deveria ser feita por construtora (FOTO RAFAEL CAVALCANTE)
Em Ipu, região Norte do Estado, a polêmica envolvendo convênio para construção de kits sanitários assume proporções ainda maiores do que as que vinham sendo noticiadas nas últimas semanas. É de mais de R$ 3 milhões o convênio entre a Secretaria das Cidades e a Prefeitura, em 2009, dos quais já foram repassados R$ 2,9 milhões.
Para realizar o serviço, a Prefeitura de Ipu realizou licitação, na qual saiu vencedora a empresa Construcon Comércio e Construção Ltda, contrato que é questionado pelo Ministério Público.
O ex-promotor de Ipu, Kennedy Carvalho, denuncia que a empresa é fantasma e a licitação foi direcionada. Segundo ele, a construtora teria sido constituída poucos dias antes da licitação, não tem sede, os sócios são semianalfabetos e nem sequer se conhecem. Além disso, a empresa teria declarado ter R$ 340 mil reais como capital sólido, quando possuía apenas R$ 20 mil. “A empresa majorou seu capital para participar do certame”, aponta.
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