A operação de salvamento do Banco PanAmericano, depois da descoberta de uma fraude bilionária, não agitou apenas o mercado financeiro nesta quarta-feira. O senado convocou os presidentes do Banco Central e da Caixa Econômica Federal para explicar por que o rombo não foi detectado antes.
Pelo que se sabe até agora, a maquiagem dos balanços acontecia da seguinte maneira: o banco PanAmericano captava clientes interessados em financiar a compra de veículos ou crédito consignado. Depois, as carteiras eram vendidas a outros bancos, mas a venda não era contabilizada. Os ativos inflavam artificialmente o patrimônio do banco. Com o passar do tempo, o rombo acumulado chegou a R$ 2,5 bilhões.
O Banco Central abriu uma sindicância para investigar as operações suspeitas dos executivos do Banco PanAmericano. Se for confirmada a hipótese de fraude nos balanços, poderá haver a instauração de processos criminais contra os administradores. Para conseguir o aporte de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor, o empresário Sílvio Santos deu em garantia todo o seu patrimônio, cujo valor foi estimado pelo Banco Central em 2,7 bilhões de reais.
O grupo Silvio Santos é composto por 30 empresas. Entre elas há redes de varejo, financeiras, hotéis e o Sistema Brasileiro de Comunicação, SBT, que também foi arrolado entre as garantias.
Na entrevista coletiva concedida hoje para explicar o negócio, os administradores do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) não esclareceram como a fiscalização do Banco Central e a Caixa Econômica Federal, que comprou há mais de um ano 49% das ações, não perceberam os problemas contábeis do PanAmericano.
A Caixa Econômica Federal divulgou uma nota esclarecendo que foram contratados vários serviços de consultoria e auditoria antes da compra das ações do Banco PanAmericano. O banco que atuou como consultor foi o Fator que, por sua vez, contratou a auditoria da KPMG. Posteriormente, diz a nota, a Caixa se valeu da BDO consultores para ter uma segunda opinião.
O assunto logo começou a gerar repercussões na esfera política. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Moçambique, que recebeu Silvio Santos em audiência em setembro passado, declarou que não discutiu com a situação do banco PanAmericano. No Congresso, a oposição pede explicações. O senador Antônio Carlos Magalhães Junior pediu a convocação dos presidentes do Banco Central e da Caixa para explicar a operação e a falha na identificação dos problemas.
Pelo que se sabe até agora, a maquiagem dos balanços acontecia da seguinte maneira: o banco PanAmericano captava clientes interessados em financiar a compra de veículos ou crédito consignado. Depois, as carteiras eram vendidas a outros bancos, mas a venda não era contabilizada. Os ativos inflavam artificialmente o patrimônio do banco. Com o passar do tempo, o rombo acumulado chegou a R$ 2,5 bilhões.
O Banco Central abriu uma sindicância para investigar as operações suspeitas dos executivos do Banco PanAmericano. Se for confirmada a hipótese de fraude nos balanços, poderá haver a instauração de processos criminais contra os administradores. Para conseguir o aporte de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor, o empresário Sílvio Santos deu em garantia todo o seu patrimônio, cujo valor foi estimado pelo Banco Central em 2,7 bilhões de reais.
O grupo Silvio Santos é composto por 30 empresas. Entre elas há redes de varejo, financeiras, hotéis e o Sistema Brasileiro de Comunicação, SBT, que também foi arrolado entre as garantias.
Na entrevista coletiva concedida hoje para explicar o negócio, os administradores do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) não esclareceram como a fiscalização do Banco Central e a Caixa Econômica Federal, que comprou há mais de um ano 49% das ações, não perceberam os problemas contábeis do PanAmericano.
A Caixa Econômica Federal divulgou uma nota esclarecendo que foram contratados vários serviços de consultoria e auditoria antes da compra das ações do Banco PanAmericano. O banco que atuou como consultor foi o Fator que, por sua vez, contratou a auditoria da KPMG. Posteriormente, diz a nota, a Caixa se valeu da BDO consultores para ter uma segunda opinião.
O assunto logo começou a gerar repercussões na esfera política. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Moçambique, que recebeu Silvio Santos em audiência em setembro passado, declarou que não discutiu com a situação do banco PanAmericano. No Congresso, a oposição pede explicações. O senador Antônio Carlos Magalhães Junior pediu a convocação dos presidentes do Banco Central e da Caixa para explicar a operação e a falha na identificação dos problemas.
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