O Ceará poderá receber R$ 1 bilhão 172 milhões e 800 mil de recursos oriundos do pré-sal, se for aprovado o texto do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB/RS) e Humberto Souto (PPS/MG), que muda a forma de distribuição dos recursos de todo dividendo do petróleo já explorado e por explorar. A divisão dos royalties e da participação especial, duas das fontes de receita, seria feita indistintamente entre todas as 27 unidades da federação e os 5.561 municípios com base nos critérios dos Fundos de Participação de Estados (FPE) e de Municípios (FPM). Assim, a região do cariri, por exemplo, que ainda não teve sua bacia petrolífera descoberta em nenhum dos seus 33 rinções, passaria a receber algo em torno de R$118 milhões mensais.
Um detalhe: Agência Nacional de Petróleo (ANP) faz estudos para descobrir a existência de petróleo na bacia sedimentar da chapada do Araripe.
O presidente da Unep em suas explicações apresenta números que evidenciam, sem questionamentos, o quanto o Ceará será beneficiado. O menor município, com 0,6 de FPM- receberia quase R$1,5 milhão. Seria o caso de Altaneira, Antonina do Norte, Granjeiro, Jati, Penaforte, Potengi, Tarrafas e Umari, pegando apenas a região do Cariri. Outro exemplo citado, Juazeiro, Sobral, Maracanau e Caucaia, com 4 de FPM, teria R$19milhões e Crato seria aquinhoado com R$8.356 mil e Iguatu e Itapipoca com R$5 milhões.
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