Um projeto inédito está mudando a vida de idosos nesta cidade. A ideia é alfabetizar com a Informática. Para um grupo de idosos, o computador não é mais um bicho estranho, que dá medo. Da tela surgem as primeiras letras, palavras e frases tecladas, ou melhor, criadas pelos estudantes idosos que aliam a alfabetização com o domínio básico do computador.
O desafio é duplo e está sendo vencido por um grupo de homens e mulheres acima de 61 anos de idade. O Programa de Atendimento à Pessoa Idosa com Inclusão Digital (Papi) começou a funcionar há quatro meses no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), no Centro, nesta cidade. Os alunos utilizam uma sala de aula convencional e um laboratório de Informática. As lições de alfabetização e de computação são ministradas pela professora Josefa Ribeiro.
O programa piloto está ajudando a mudar a vida da aposentada Angelita Belarmino da Silva, 85 anos. É a mais idosa da turma. Dona de casa, nunca teve oportunidade de aprender a ler e a escrever, mas agora está sendo alfabetizada com a ajuda do computador. Apesar da idade, mostra disposição, vontade e coragem para enfrentar o novo desafio. "Dizem que o computador é um bicho papão, mas estou me dando bem com ele", afirma. "Estou gostando muito e não falto uma aula".
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