Levantamento feito pelo blog Política e Políticas (www.debonis.wordpress.com) , com base em dados disponíveis no Portal da Transparência do Senado Federal, mostra que, em média, cada senador possui 30 assessores em seu gabinete, dos quais 25 comissionados, ou seja, não concursados.
Ao todo, são 2.047 assessores em cargos de confiança nos gabinetes individuais dos parlamentares. Essa conta não inclui os assessores contratados para os gabinetes das lideranças dos partidos e blocos da casa, nem em seus demais órgãos. Segundo os consultores da EBAPE/FGV, contratada pelo Senado realizar um estudo de reforma, dos 10 mil funcionários do Senado Federal, 2.875 são comissionados. O senador Tasso Jereissati é o que menos contratou, apenas 15 assessores. Do outro lado, Efraim Moraes (DEM-PB) consegiu contratar 59 servidores para seu gabinete.
Sessenta por cento dos senadores empregam entre 25 e 35 assessores no seu gabinete, a grande maioria em cargos comissionados. Efetivos são os funcionários de carreira, concursados, que estão alocados nos gabinetes. Efraim Moraes (DEM-PB) é o campeão: tem 59 assessores alocados em seus gabinete, dos quais 51 em cargos de confiança. Deve ocupar um espaço razoável na Casa, para abrigar tanta gente. Se a figura mais notória da lista de maiores gabinetes é a do ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), com 43 assessores, a menos notória talvez seja a do senador Mauro Fecury (PMDB-MA), também com 43. Senador desde 12 de maio último, Fecury era o suplente da filha do presidente do Senado, Roseana Sarney (Roseana assumiu o governo do seu Estado depois que o ex-governador Jackson Lago foi removido do cargo pela justiça).
Eliomar de Lima
Ao todo, são 2.047 assessores em cargos de confiança nos gabinetes individuais dos parlamentares. Essa conta não inclui os assessores contratados para os gabinetes das lideranças dos partidos e blocos da casa, nem em seus demais órgãos. Segundo os consultores da EBAPE/FGV, contratada pelo Senado realizar um estudo de reforma, dos 10 mil funcionários do Senado Federal, 2.875 são comissionados. O senador Tasso Jereissati é o que menos contratou, apenas 15 assessores. Do outro lado, Efraim Moraes (DEM-PB) consegiu contratar 59 servidores para seu gabinete.
Sessenta por cento dos senadores empregam entre 25 e 35 assessores no seu gabinete, a grande maioria em cargos comissionados. Efetivos são os funcionários de carreira, concursados, que estão alocados nos gabinetes. Efraim Moraes (DEM-PB) é o campeão: tem 59 assessores alocados em seus gabinete, dos quais 51 em cargos de confiança. Deve ocupar um espaço razoável na Casa, para abrigar tanta gente. Se a figura mais notória da lista de maiores gabinetes é a do ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), com 43 assessores, a menos notória talvez seja a do senador Mauro Fecury (PMDB-MA), também com 43. Senador desde 12 de maio último, Fecury era o suplente da filha do presidente do Senado, Roseana Sarney (Roseana assumiu o governo do seu Estado depois que o ex-governador Jackson Lago foi removido do cargo pela justiça).
Eliomar de Lima
Um comentário:
ESCÂNDALO DA FUNASA: HOMEM BOMBA PRESTA DEPOIMENTO DE 5 HORAS À PF
Por: Donizete Arruda
O engenheiro da Fundação Nacional de Saúde(Funasa), Mauro Façanha - considerado um verdadeiro homem bomba pelo volume de informações que detém, prestou depoimento de cinco horas à Polícia Federal. O delegado Carlos André, responsável pelos inquéritos, que apuram as fraudes com verbas federais da Funasa, não comentou o que foi revelado. Mauro Façanha é apontado como um dos principais envolvidos nesse escândalo denunciado pela PF durante a Operação Fumaça desencadeada em junho no Ceará.
Segundo apurou o portal CearaAgora.com.br , o engenheiro Mauro Façanha comentou sobre seu trabalho como engenheiro da Funasa no Ceará e as vinculações dele com as prefeituras. Há um temor generalizado entre os prefeitos do Ceará quanto a um acordo de delação premiada entre Mauro Façanha e a Polícia Federal.
Os prefeitos cearenses temem que Mauro Façanha venha a falar o que sabe sobre os convênios firmados entre a Funasa e as prefeituras além de contar os bastidores de licitações e de como as obras eram executadas. Porém, até o momento o acordo de delação premiada não ocorreu. Mauro Façanha depôs mas sem revelar tudo o que sabe.
Mesmo sem contar com a colaboração do engenheiro Mauro Façanha, as investigações da Polícia Federal estão bem avançadas. Os grampos telefônicos realizados durante os meses que antecederam a deflagração da Operação Fumaça são ricos em detalhes que comprometem políticos do Ceará e revelam os esquemas de corrupção na distribuição de verbas da Funasa.
Postar um comentário