Pouca gente sabe, mas existem mais de mil Conselhos Comunitários de Defesa Social (CCDS) no Estado. O papel deles é atuar como uma ponte entre comunidade e órgãos de segurança, levando ao Governo as demandas de cada bairro. “Os conselhos são hoje a principal ferramenta que a gente dispõe para interagir com a comunidade”, diz o titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Roberto Monteiro, que participou ontem do X Seminário dos Conselhos Comunitários de Defesa Social, no Centro de Convenções de Fortaleza.
Os vinte membros de cada conselho são eleitos pela própria comunidade e participam de reuniões mensais com os representantes dos órgãos de segurança. Monteiro destaca que a atuação dos conselheiros ficou mais evidente depois da implantação do programa Ronda do Quarteirão, que segue a filosofia de polícia comunitária. “A comunidade é quem melhor conhece a sua área, podendo dizer onde o problema da violência está mais concentrados, quais as prioridades.”
O secretário lembra ainda que, em junho próximo, o Ronda do Quarteirão deve chegar a oito cidades do Interior - Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Sobral, Iguatu, Itapipoca, Canindé e Crateús - e aos municípios da Região Metropolitana onde o programa ainda não foi implantado. “Em maio, os 2 mil policiais (aprovados no concurso) concluem o curso de formação na Academia da Polícia Militar. No mês seguinte, começam a assumir nessas cidades.” Hoje, o Ronda do Quarteirão atua em Fortaleza, Caucaia e Maracanaú.
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