"O que você diria, caso fosse candidato ou candidata, de um concurso para vagas de delegados e escrivães da Polícia Civil do Ceará que tivesse em sua banca examinadora um professor de um cursinho que dava aulas para concorrentes do mesmo exame público? E mais, que o mesmo professor foi um dos cinco responsáveis pela elaboração de questões da prova oral? A história, em princípio boato, surgiu na rede mundial de computadores e foi parar no Ministério Público Estadual. Resultado: depois de levantar provas, convicto da ilegalidade, o promotor Francisco Romério Pinheiro Landim, do Ministério Público Estadual, pediu à Justiça o cancelamento da prova oral e, pela segunda vez, a anulação do concurso que ainda está em andamento. O caso do professor do cursinho e outras duas denúncias fazem parte de uma ação civil pública encaminhada, desde o último dia 25, para o juiz Paulo de Tarso, da 6ª Vara da Fazenda pública de Fortaleza. Nela, o promotor Romério Landim põe sob suspeita a Comissão Executiva do Vestibular (CEV) da Universidade Estadual do Ceará (Uece) - responsável pelo concurso público. "O certame está viciado desde o início. O professor, que peço por enquanto para não divulgar o nome, deveria ter sido afastado sumariamente da banca que aplicou a prova oral", criticou. "
* Do Jornal O POVO, leia mais aqui.
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