quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Fortaleza: rumo à Sul-Americana e à grande festa da Arena Castelão

A Libertadores não é mais realidade, acabou. E se o último desejo ficou pelo caminho, o sonho de 2019 ainda não encerrou, foi realidade absoluta no Pici: título estadual, Copa do Nordeste, vaga na Sul-Americana e uma 9ª colocação na 1ª divisão logo no retorno para a elite após 12 anos.

O que significa? Planejamento. Diretoria comprometida. Elenco com metas. Técnico ambicioso. Assim o Fortaleza construiu o ano mais glorioso da própria história e chega para encarar o compromisso final: o Bahia, às 16 horas, no domingo (8).

É Clássico, é Nordeste e é em casa. Coube ao destino que o passo derradeiro fosse feito na Arena Castelão junto da torcida, que tanto se entregou ao longo dos objetivos da temporada. O elo deixou o time com a 4ª maior média de público do Brasil, 3ª do Brasileirão e ainda dona do selo de “aguerrida, vibrante e forte” como sugere o hino e os mosaicos.

Em que pese a lamentação do maior torneio da América do Sul, o Fortaleza galgou a chance com honra e, sim, pode acreditar em um 2020 ainda mais glorioso tamanha a sinergia que envolve os profissionais do clube. De fato, é Fortaleza.

Em tempo: aos mais clubistas, o Gigante da Boa Vista ainda pode lhes render duas comemorações extras. A primeira é obter a 2ª maior média de público da Série A se o Fortaleza conseguir 15 mil espectadores a mais que o Corinthians. Já a segunda é poder assistir o rebaixamento do arquirrival, que ainda não escapou do descenso.

Em tempo II: o exposto é apenas uma explanação de motivos para comemoração. A verdade mesmo é que o clube nem precisa disso. O momento por si só já é de êxtase. É história escrita ao vivo.

Diário do Nordeste

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