quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Ciro faz campanha em MG e diz que Brasil pode ter 'protagonismo mundial' se retomar produção industrial

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, reuniu-se nesta quarta-feira (5) com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS). Em entrevista a jornalistas, o pedetista afirmou que o Brasil tem condições de ter "protagonismo mundial" em quatro setores se retomar a produção industrial nessas áreas.

Ciro defendeu investimentos nas indústrias de petróleo, gás e bioenergia; saúde; fertilizantes e implementos agrícolas; e equipamentos para as Forças Armadas.

"O Brasil tem que retomar sua indústria. E nós elegemos quatro grandes cadeias produtivas onde o Brasil tem condição de ter um protagonismo global", declarou o pedetista.

Ciro disse que o país importa gasolina e diesel dos Estados Unidos tendo 40% da capacidade de refino instalada "ociosos".

"O Brasil pode ter um protagonismo global no complexo industrial da saúde. Só o governo federal está gastando US$ 17 bilhões por ano gerando emprego na Europa e nos Estados Unidos num conjunto de indústrias da saúde que pode ser produzidas aqui", acrescentou.

Ele também afirmou que se eleito pretende produzir no Brasil fertilizantes, agrotóxicos, defensivos e implementos agrícolas utilizados na agricultura nacional.

"Por fim, o complexo industrial da defesa. O Brasil gasta aí duas dezenas de bilhões de reais para equipar nossas Forças Armadas e isso também é emprego na veia se a gente não importar do estrangeiro e passar a produzir aqui", declarou.

Pacto Federativo
Também em entrevista a jornalistas, Ciro Gomes afirmou que se eleito vai restaurar o pacto federativo, que, na avaliação do pedetista, foi "rasgado" pelos últimos governantes.

"Mais de 60 de cada 100 municípios de todos os tamanhos estão quebrados. Um grave prejuízo para os serviços públicos. [Pretendo] restaurar o pacto federativo, reforçando a descentralização das receitas e atribuições para os estados e municípios", declarou.

Ciro disse estar alegre com o apoio de Kalil à campanha e afirmou que nenhum dos candidatos ao Planalto está "garantido" no segundo turno.

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