Há pouco mais de um mês, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) deu início a uma série de viagens de sua pré-campanha à Presidência da República em cidades do Nordeste. Até o fim de junho, o deputado federal deverá visitar seis dos nove estados da região. Não é coincidência.
Foi no Nordeste que Bolsonaro teve seu pior desempenho em todos os cenários da última pesquisa Datafolha, divulgada na semana passada. Na região, o deputado teve também seu maior índice de rejeição: 41% dos nordestinos entrevistados pelo instituto disseram que não votariam nele "de jeito nenhum".
No Nordeste, o deputado federal tem que enfrentar sombra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso desde abril, mas segue como pré-candidato do PT ao Palácio do Planalto. Reduto historicamente lulista, a região conferiu os resultados mais favoráveis ao petista na pesquisa.
A margem de erro do estudo, que ouviu 2.824 eleitores de 174 municípios do país nos dias 6 e 7 desse mês, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Números do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) revelam a importância da região. Com 26,5% dos 146,6 milhões de eleitores brasileiros, trata-se da segunda maior em número de eleitores, segundo os dados mais recentes disponíveis, de abril. Já o Sudeste concentra 43,6% do eleitorado nacional.
Uol
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